IEB lança manual de
regularização fundiária no Amazonas
O Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), com a parceria do
Fundo Vale, lançou o manual "Trilhas da Regularização Fundiária para
Populações nas Florestas Amazônia - Versão Amazonas". Segundo Katia
Carvalheiro, coordenadora de projetos e engenheira florestal do IEB, o material
é simples e inovador. "As principais dúvidas dos posseiros, são as mais
básicas de todas: aonde eu vou? Quem pode me ajudar? Vimos que havia gargalos
no acesso a informação, por isso, queríamos reunir todas as informações em um
só manual, o resultado foi um material único", explica. O IEB também
contou com a colaboração do Centro de Pesquisa Florestal Internacional (Cifor),
Federação de órgãos para a Assistência Social e Educacional (Fase) e a Agência
de Cooperação Alemã (GIZ), entre outros.
O livro apresenta os passos básicos para a regularização fundiária de
forma atrativa, além de explicar qual a documentação necessária, quando e como
podem ser expedidos os títulos de domínio e de concessão, além de trazer também
um pôster de uma "árvore-guia" que ajuda o leitor a encontrar a
melhor solução para regularizar a sua terra. De acordo com a engenheira,
o manual, que é voltado para lideranças comunitárias, faz sucesso também com os
assessores técnicos e também educadores devido a praticidade na consulta ao
material.
"Verificamos a necessidade de se organizar as informações para
comunitários que vivem nas áreas rurais da Amazônia. O manual pretende difundir
conhecimentos e instrumentalizar as comunidades para que tenham voz ativa no
processo de documentação de suas terras. Publicado no Pará pela primeira vez,
em 2008, o livro foi adaptado para o estado do Acre e, agora, para o
Amazonas", explica Katia, coordenadora de projetos do IEB.
Além de disseminar informação sobre regularização fundiária, o manual
também trouxe mudanças para a vida dos posseiros. Segundo Katia Carvalheiro, a
segurança de ter sua terra regularizada melhora a autoestima e também fortalece
a organização da comunidade local. A engenheira florestal destaca ainda que
tivemos grandes evoluções nas últimas década sobre as unidades de conservação,
mas ressalta que ainda há muito a avançar nos debates sobre assentamentos e
unidade de conservação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário